Francês A1- A2 : Se présenter: Margarida:
La fleur plus belle, Margarida!
Teresa Leonardo Fernandes
terça-feira, 3 de março de 2015
Francês A1- A2 : Se présenter: professeur
Francês A1- A2 : Se présenter: professeur
C´est un excellent travail, mademoiselle Olinda, La Professeur!
Teresa Leonardo Fernandes
C´est un excellent travail, mademoiselle Olinda, La Professeur!
Teresa Leonardo Fernandes
Francês A1- A2 : Se présenter: Tito
Francês A1- A2 : Se présenter: Tito
Un beau "chien" avec personalité!
Magnifique!
Teresa Leonardo Fernandes
Un beau "chien" avec personalité!
Magnifique!
Teresa Leonardo Fernandes
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
VAMOS A GUIMARÃES! CAPITAL DA CULTURA 2012.
Finalmente, o grande dia chegou!
Guimarães é oficialmente a Capital Europeia da Cultura 2012.
O Programa é vasto e merece uma visita demorada, detalhada.
Fica por aqui o site oficial
http://www.guimaraes2012.pt/
Se por lá passarem, façam o favor de dar notícias sobre os eventos por lá realizados.
Guimarães é oficialmente a Capital Europeia da Cultura 2012.
O Programa é vasto e merece uma visita demorada, detalhada.
Fica por aqui o site oficial
http://www.guimaraes2012.pt/
Se por lá passarem, façam o favor de dar notícias sobre os eventos por lá realizados.
DE REGRESSO... AO BLOG!
Bom dia, caros bloguistas.
Apos um interregno de bastantes meses, voltamos a atualizar o blog do Departamento. Está na hora de arregaçarmos as mangas!
Esperamos os vossos comentários às várias postagens aqui colocadas.
Estamos disponíveis a novas sugestões para dinamizar este blog, que é de todos e para todos.
Até breve!

Esperamos os vossos comentários às várias postagens aqui colocadas.
Estamos disponíveis a novas sugestões para dinamizar este blog, que é de todos e para todos.
Até breve!
terça-feira, 16 de março de 2010
NOVOS PROGRAMAS DE PORTUGUÊS... PARA QUANDO?
Bom dia, bloguistas!
Deixo aqui mais um lamento/contributo sobre a introdução (ou nem por isso) dos novos programas de Português para o Ensino Básico.
Cliquem no link abaixo e leiam o texto apresentado pela colega Carla Marques.
http://correiodaeducacao.asa.pt/65916.html
Deixem os vossos comentários!
Até breve!
J.B.
Deixo aqui mais um lamento/contributo sobre a introdução (ou nem por isso) dos novos programas de Português para o Ensino Básico.
Cliquem no link abaixo e leiam o texto apresentado pela colega Carla Marques.
http://correiodaeducacao.asa.pt/65916.html
Deixem os vossos comentários!
Até breve!
J.B.
terça-feira, 2 de março de 2010
NOVIDADES SOBRE O ACORDO ORTOGRÁFICO
Há novidades sobre o Acordo Ortográfico.
Parece que andam a brincar connosco. Há dias, foi o adiamento para introdução dos novos programas de português para o ensino básico; agora, novo adiamento para introdução do célebre acordo...
Já não há pachorra!!!
Parece que andam a brincar connosco. Há dias, foi o adiamento para introdução dos novos programas de português para o ensino básico; agora, novo adiamento para introdução do célebre acordo...
Já não há pachorra!!!
Deixo aqui o link onde podem obter mais alguma informação.
Até breve!
J.B.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
PRODUTIVIDADE NA AULA DE PORTUGUÊS: PARA UMA REFLEXAO...
Boa tarde, caros bloguistas.
Encontrei um site que achei curioso.
http://www.manualescolar2.0.sebenta.pt/projectos/port7/posts/244
Aborda a temática da produtividade na sala de aula.
Li, achei interessante e resolvi partilhar com todos.
Deixem os vossos comentários e apreciações.
Até breve.
J.B.
Encontrei um site que achei curioso.
http://www.manualescolar2.0.sebenta.pt/projectos/port7/posts/244
Aborda a temática da produtividade na sala de aula.
Li, achei interessante e resolvi partilhar com todos.
Deixem os vossos comentários e apreciações.
Até breve.
J.B.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
DENTES DE RATO... UMA VISAO PARA OS ALUNOS DO 7º ANO
Boa tarde, meus amigos.
Hoje trago ao blog um tema dirigido aos alunos mais novos: uma breve reflexão sobre a obra de leitura orientada para o 7º ano, "Dentes de Rato".
Trata-se, também, de uma viagem à "meninice" de todos aqueles que já ultrapassaram a fasquia da adolescência e que, decerto, encontrarão aqui alguns momentos de instrospecção e também de divertimento, através de uma analepse (não sabe o significado, hem? Sugiro que consulte um professor de Português...) às vivências juvenis de cada um de nós. Aqui fica lançado o repto para uma visita, mesmo breve que seja, à leitura de uma das consagradas escritoras portuguesas: Agustina Bessa-Luís.
Aqui fica, então, o nosso contributo sobre a obra!
Até breve!
Os adultos são "uns chatos" que as crianças não compreendem. Impõem regras, exigem obediência e bom comportamento. Até mesmo Marta, que só tem 12 anos, já quase passou para o outro lado, o lado adulto aborrecido.
Lourença é a "Dentes de Rato" porque tem a mania de "morder a fruta da fruteira e deixar lá os dentes marcados". Prefere a solidão e, mesmo partilhando o quarto com a irmã, vive só e descobre o mundo sozinha. Não faz perguntas porque não confia nas explicações que lhe possam dar e observa tudo para obter sozinha as respostas às dúvidas que tem.
Ela é a poesia e voa na sua cama transformada em palco, piroga ou transatlântico onde vive grandes aventuras.
Rebelde por natureza, detesta a ordem instituída pelos adultos:
1. As roupas que a mãe lhe impõe para fazer dela uma menina maravilhosa;
2. Ir de castigo para o jardim;
3. O colégio interno para onde recusou voltar porque não gostava de rezar;
4. As professoras que a preferiam ignorante pois o muito que sabia confundia-as.
A estória continua no livro "Vento, areia e amoras bravas".
sábado, 23 de janeiro de 2010
O JORNAL ESCOLAR REGRESSOU...
O Jornal Escolar do Agrupamento já saiu. Está ainda "fresquinho", algures bem pertto de ti...
Ainda não o viste, ainda não o leste? Lamentável, meu caro amigo (como diria alguém que todos nós conhecemos...)!
Para aqueles que ainda não tiveram o prazer de ler todos os artigos do nosso jornal, aqui fica a primeira página.
Servirá, pelo menos, para aguçar o apetite...
Aproveitamos para avisar que um novo número se prepara e sairá oportunamente.
Queres colaborar neste projecto? Eu sabia... Contacta os teus professores e ficarás a saber mais pormenores.
Até breve!
J.B.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
NATAL? QUE NATAL?! VÊ COM MUITA ATENÇÃO!
DEPOIS DE PENSARES UM POUCO, QUE TAL DARES RESPOSTA
AO "PROJECTO AJUDAR" DA TUA ESCOLA E ASSIM CONTRIBUIRES
COM UMA PEÇA DE ROUPA OU OUTRO ACESSÓRIO QUE JÁ NÃO QUEIRAS
PARA OS TEUS COLEGAS MAIS CARENCIADOS?
VÁ LÁ!NÃO CUSTA MESMO NADA!
domingo, 6 de dezembro de 2009
COMENTÁRIO AO POST ANTERIOR...
Olá caríssimos bloguistas
Esta febre das novas tecnologias tem destas coisas... Tentei colocar um comentário ontem à noite mas, por motivos que desconheço, não foi possível executar essa tarefa. Razões que a Razão desconhece...
Aqui fica a minha reflexão.
Boa noite, Sra professora.
Confesso que, quando li o seu post, fiquei estupidamente boquiaberto. Não resisti e decidi comentar. Então, aqui vai…
Confesso que, quando li o seu post, fiquei estupidamente boquiaberto. Não resisti e decidi comentar. Então, aqui vai…
Não sabia da existência de tão ilustres mestres na arte da leitura e da literatura.
Confesso minha ignorância, mas não conhecia, até ao momento, a douta e sapientíssima doutrina dos senhores PRADO e CONDINI. Prometo, em breve, ler a obra e tirar outras conclusões.
Na verdade, não fosse esta uma obra de finais da década de noventa e julgaria eu que estaríamos perante um panfleto proveniente da máquina publicitária do Antigo Regime, com marca vincadamente Pidesca.
A lembrar os tempos da outra senhora, onde apenas reinava a política dos três F’s: Fado, Futebol e Fátima. Leitura para quê? O Povo quer-se estúpido e, de preferência, com a barriga cheia de vinho.
Será que esses senhores conhecem o significado da palavra alfabetização? E que é definida como um processo que não se resume apenas na aquisição de habilidades mecânicas (codificação e descodificação) do acto de ler, mas também na capacidade de interpretar, compreender, criticar e produzir conhecimento?
Todas essas capacidades citadas anteriormente só serão concretizadas se os alunos tiverem acesso a todos os tipos de textos. O aluno precisa encontrar os usos sociais da leitura e da escrita. Confesso que adorava ver a reacção dos mentores do Plano Nacional de Leitura relativamente ao texto daqueles senhores.
Na verdade, a leitura é uma actividade básica na formação cultural da pessoa. Além disso, é uma excelente actividade de lazer. Ler é benéfico à saúde mental, pois é uma actividade neurológica.
Termino, deixando alguns (poucos, mas bons!) pensamentos sobre a importância da leitura:
"A leitura deve ser para o espírito, como o alimento para o corpo, moderada, saudável e de fácil digestão."
"A leitura, como a comida, não alimenta senão digerida."
"Lendo-se pela primeira vez um bom livro, experimenta-se o mesmo prazer que se experimentaria se se adquirisse um novo amigo: relê-lo, é um antigo amigo que se recebe".
"Assim como, ao colher as rosas, temos o cuidado de evitar os espinhos, devemos também colher dos livros o que neles há de bom."
Montesquieu dizia: "Nunca tive tristeza que resistisse a uma hora de leitura".
De Pascal: "A consciência é o melhor livro e o que menos se consulta."
Cícero dizia: "Uma casa sem livros é um corpo sem alma."
"Quem não lê não pensa, e quem não pensa será para sempre um servo." (Paulo Francis)
"Amar a leitura é trocar horas de fastio por horas de inefável e deliciosa companhia." (John F. Kennedy)
"Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro." (Henry David Thoreau)
"Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por idéias." (Mário Vargas Llosa)
"O importante é motivar a criança para leitura, para a aventura de ler." (Ziraldo)
"São necessários anos de leitura atenta e inteligente para se apreciar a prosa e a poesia que fizeram a glória das nossas civilizações. A cultura não se improvisa." (Julien Green)
"Nós mudamos incessantemente. Mas se pode afirmar também que cada releitura de um livro e cada lembrança dessa releitura renovam o texto." (Jorge Luis Borges)
"A leitura especializada é útil, a diversificada dá prazer." (Séneca)
"A leitura é um grande lenitivo para a velhice nos achaques que a incomodam, e reclusão a que obrigam." (Marquês de Maricá)
"A leitura engrandece a alma." (Voltaire)
"A leitura nutre a inteligência." (Séneca)
"Descobri que a leitura é uma forma servil de sonhar. Se tenho de sonhar, porque não sonhar os meus próprios sonhos?" (Fernando Pessoa)
Para uma reflexão de todos!
Até breve!
J.B.
"LER PODE TORNAR O HOMEM PERIGOSAMENTE HUMANO" - GUIOMAR DE GRAMMON
«A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.
Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Dom Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo fora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode tornar-se um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para quê conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tão pouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verosimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incómodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões.... O que é mais subversivo do que a leitura?
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metros, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.
Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores e alegrias, tantos outros sentimentos… A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna colectivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.»
Guiomar de Grammon
In: PRADO, J. & CONDINI, P. (Orgs.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999. pp. 71-3.
Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Dom Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo fora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode tornar-se um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para quê conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tão pouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verosimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incómodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões.... O que é mais subversivo do que a leitura?
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metros, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.
Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores e alegrias, tantos outros sentimentos… A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna colectivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.»
Guiomar de Grammon
In: PRADO, J. & CONDINI, P. (Orgs.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999. pp. 71-3.
LEITURA... E ANÁLISE LITERÁRIA
Boa noite a todos!
Enquanto vou preparando as aulas da semana, dei por mim a pensar por que razão a maioria dos alunos, sobretudo os do Ensino Secundário, não gostam de ler. Nomeadamente, as obras literárias, as narrativas, os dramas e a poesia.
Mas, se não o fazem, quem irá perpetuar a nossa cultura, aquilo que temos de mais genuíno? Uns dizem que são obras chatas, aquelas do programa; outros, que os autores são aborrecidos ... Meus senhores, decidam-se: se os Realistas são demasiados descritivos, se os homens do Barroco exploram ao máximo as artes oratórias, sempre podem optar pelo Modernismo (Pessoa é o máximo...). Ou entao, para os mais ousados, Saramago é uma boa aposta. São várias as opções... mas, meus amigos, leiam! Vão ver que não dói nada!
Mas será que ainda não entenderam que Ler é a ginástica do cérebro? Não existe melhor forma para o exercitar...
E dizem eles que não gostam, que não o fazem (salvo raras e honrosas excepções, claro está...) pelos mais diversos motivos: uns, dizem que é chato ler; outros, afirmam que nunca o fizeram, por isso ...; outros ainda pensam que a leitura não é fundamental nos dias de hoje; ainda outros há que dizem não saber interpretar os textos que lhe surgem no caminho... Enfim, modernices!!!
Já aqui falámos dos 10 Direitos Inalienáveis do Leitor. Achei por bem relembrar aqui uma leitura que fiz há bastante tempo e, quiçá, poderá ajudar na interpretação das obras literárias.
Trago-vos hoje outro decálogo, muito actual ainda, e que descobri ao folhear as Lições de Literatura Portuguesa, de António Bragança, que tenho cá em casa:
Os Dez Mandamentos da Análise Literária
1- Leitura integral, de contacto, descontraída, que possa fornecer a ideia geral do texto.
2 - Re-leitura de análise (repetida tantas vezes quantas necessárias) com o lápis na mão, assinalando as passagens que mais chamem à atenção ou que envolvam problemas de entendimento.
3 - Consulta do dicionário a fim de resolver dúvidas quanto à denotação das palavras ou expressões.
4 - Re-leitura tendo em mira compreender o índice conotativo das palavras ou expressões.
5 - Apontar as constantes ou recorrências do texto, sobretudo no que toca à conotação.
6 - Interpretar tais constantes ou recorrências.
7 - Consultar as fontes secundárias caso o texto o reclame: história literária, da cultura, biografia do autor, bibliografia, etc.
8 - Organizar em ordem hierárquica de importância as constantes ou recorrências e sua qualidade emocional, conceptual.
9 - Interpretá-las e depreender as lições que comportam.
10 - Conclusão do trabalho e sua redacção final.
Aqui fica a dica... Este trabalho não é muito diferente do que também já fiz e vou fazendo com os meus alunos.
Nem sempre as aulas têm de ser originais, multifacetadas, viradas para as novas tecnologias, organizadas em torno dos nossos aparentemente incontornáveis acetatos, powerpoints, quadros interactivos, trabalhos de pares ou grupos. Por vezes, em aula, é mesmo preciso, simplesmente, seguir estes dez mandamentos e, de lápis na mão, ler e re-ler.
Acreditem que é fabuloso descobrir que os nossos alunos, muitas vezes, nos surpreendem com as suas descobertas, com suas análises.
O importante não é dar o peixe; importante, é ensiná-los a pescar!
J.B.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009

JÁ AGORA, DE NOVO, A LEMBRANÇA!
UM CONTO DE NATAL
Alguém espera ler um maravilhoso conto de Natal escrito por ti!
Sim, por ti!
Sabes que é assim que se faz um escritor de sucesso?!
Não sabias?!!!
Vê a quantidade de escritores que começaram com bem menos
e até com livrinhos de má qualidade literária.
Sabes a quem me refiro, não?!
Ora, então, vamos lá: "Era uma vez..."
A PROPÓSITO DO 1.ºDE DEZEMBRO - O DIA DA RESTAURAÇÃO!

Aqui fica o poema que novos e velhos declamavam ao clarear do dia 1.º de Dezembro.
Salvé o 1.º de Dezembro de 1640!
Eu gosto de recordar
O dia que ao despontar
Já vi livre a Pátria minha.
Esta Pátria tão ditosa, tão linda e 'valerosa'
Das outras Pátrias, Rainha!
Portugueses, celebremos
O Dia da Restauração
Em que valentes guerreiros
Nos deram livre a Nação.
A Fé nos Campos de Ourique,
coragem, fé e valor.
Os famosos 'de Quarenta'
Que lutaram com ardor!
QUE ACONTECIMENTO SE COMEMORA HOJE?
Pois é, meus amigos... Aposto que nem todos sabem...
Para que não restem dúvidas e não façamos "figurinha triste" como fez há dias uma "doutíssima" figura brasileira chamada Maité Proença, aqui vai o meu modesto contributo...
A Restauração da Independência é a designação dada à revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1640 contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal por parte da dinastia filipina, e que vem a culminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança.
D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, quis conquistar o Norte de África, lutando contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir, no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião "desapareceu". O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.
Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas, Portugal ficou privado de rei natural, designando-se este período por "domínio filipino".
Apesar de sermos um Povo de brandos costumes, sempre tivemos alguma antipatia para com "nuestros hermanos"... E como de Espanha "nem bom vento, nem bom casamento" (diz o povo, com ou sem razão...), um sentimento profundo de autonomia começou a crescer e foi consumado na revolta de 1640, na qual um grupo de conspiradores da nobreza aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.
Esclarecidos? Ora ainda bem... Fico satisfeito...
Até breve!
J.B.
domingo, 29 de novembro de 2009
OS DIREITOS INALIENÁVEIS DO LEITOR
Hoje, não consigo imaginar como seria a minha vida sem eles.
E como as coisas boas desta vida devem ser partilhadas, senti a necessidade de partilhar convosco uma obra que me marcou imenso.
Neste post, não quis deixar de transcrever um excerto daquele que tem sido uma referência para mim, nestas questões da leitura: Daniel Pennac.
Aqui ficam os seus 10 direitos inalienáveis do leitor, para ler, reflectir e aplicar...
O direito de não ler.
O direito de saltar páginas.
O direito de não acabar um livro.
O direito de reler.
O direito de ler não importa o quê.
O direito de amar os “heroís” dos romances.
O direito de ler não importa onde.
O direito de saltar de livro em livro.
O direito de ler em voz alta.
O direito de não falar do que se leu.
Fonte: Daniel Pennac, Como um Romance, Ed. ASA, 1992, p. 155.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
CONCURSO: A MAIS BELA FRASE DE NATAL!

Meus colegas de eleição!
Portugueses, Portuguesas!
Francesas e Inglesas!
E Gente com coração!
É tempo de dizer, agitar,
reinventar palavras e ideias.
É agora que tudo deve acontecer.
Então nada mais fácil.
Peçam aos vossos alunos que escrevam uma frase
alusiva ao Natal.
Em Língua Portuguesa, Francesa ou Inglesa,
mesmo Chinesa ou Bulgara.
E depois é só começar.
Assim, algo belo e partilhado dará forma ao mais belo poema de Natal do nosso agrupamento!
Pormenores técnicos:
.Regulamento: consultem os Professores e estes o Professor José Brás;
.Tempo: agora porque logo, logo é Natal!
.Prémios: doce, cremoso, suave e eternamente divino.
.Júri: José Brás, Teresa Fernandes, Lúcia Monteiro, Olinda Braz e Padre Victor
domingo, 22 de novembro de 2009
REFLEXÕES DA JOANA SOBRE O TESTE DE PORTUGUÊS E AS VIAGENS TURÍSTICAS ATÉ À LUA

O MEU TEXTO DA PROVA ESCRITA DE PORTUGUÊS: VIAGENS ESPACIAIS!
Na primeira prova escrita de Português, fiquei surpreendida com o tema da composição. Inicialmente, não sabia o que escrever quando me deparei com o seguinte "Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas (200) e o máximo de trezentas (300) palavras, elabora uma reflexão sobre a exploração das viagens espaciais com fins lucrativos, num futuro que se adivinha cada vez mais próximo.”
Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo."
Sempre tive o vício de no início dos testes de Língua Portuguesa, após receber o enunciado, ler o tema da composição, e vou ser sincera, nunca me senti tão em branco como com o tema deste teste. Enquanto fazia o resto das perguntas, pensava sempre no que havia de escrever, mas nada me passava pela cabeça, não me sentia nada à vontade para falar sobre explorações das viagens espaciais. Era um tema que não me interessava muito e para além disso tinha a cabeça noutro lugar, o meu namorado estava doente e eu não conseguia "atingir" a concentração de que necessitava naquele momento. Mas mesmo com todos estes percalços, gostei do resultado da minha composição, e por isso decidi colocá-la aqui:
“ Com a evolução constante em que o mundo se encontra é cada vez mais fácil realizar um sonho, que há cerca de cinquenta anos atrás ou talvez mais parecia impossível. Para que isto aconteça basta que as pessoas tenham uma boa situação financeira e tudo se torna possível!
Ir a Lua, por exemplo, há alguns anos atrás, era algo impensável, hoje em dia já se encontram vários milionários inscritos para fazerem uma viagem a este satélite.
Mas há coisas que não entendo. Como pode alguém ser tão egoísta e pensar apenas em si próprio, ir gastar imenso dinheiro para realizar uma viagem caríssima e não pensarem em ajudar as pessoas que todos os dias morrem com fome ou com doenças, porque não têm dinheiro para os tratamentos ou medicamentos? Não sei como pode haver pessoas tão cruéis que não se preocupam com os outros, nem com os problemas que preocupam a humanidade!
É incrível como hoje em dia o dinheiro compra tudo e permite a realização até das coisas mais incríveis!...
Não tarda muito, e até serão feitas construções em Marte, e/ou na Lua, e as pessoas que têm possibilidades começarão a ir passar férias, gastando imenso dinheiro.
Para mim, poder fazer uma viagem à Lua é um grande sonho, mas como não sou milionária e não posso realizar esta viagem, faço como o Fernando Pessoa ortónimo, sonho, deixo que a minha imaginação voe ate lá, permitindo que a minha alma vá ate à Lua, e um dia, quando for rica, como já fiz essa viagem em sonhos, ajudarei quem precisa.”
PUBLICADA POR JOANA, 12.ºBCT 10/NOVEMBRO/2009
Vai ao espaço da Joana do 12.ºBCT: http://www.mundodasfantasias.blogspot.com
CRISE AMBIENTAL NA OPINIÃO DE RUI RAMOS
CRISE AMBIENTAL
Na base da evolução humana está a pretensão de um qualidade de vida sempre superior, e uma das melhorias mais significativas ocorreu com a revolução industrial, com a descoberta dos combustíveis fósseis. Estes combustíveis, extremamente energéticos, permitiram ao Homem uma rápida obtenção de energia, mas sendo demasiado poluentes, até que nível esta relação recíproca compensou?
Assim que se verificou que estes métodos eram excessivamente poluentes, do mesmo modo se constatou o aumento do efeito de estufa, e também a destruição da camada de ozono devido a outros métodos industriais. Sabe-se hoje que a camada de ozono e o efeito de estufa são essenciais à existência humana nas quantidades correctas. A ciência prevê que estamos a sofrer alterações climáticas significativas, com tendência para se agravarem o que pode comprometer o futuro. E o que foi feito em relação a isso? Nada.
O Homem só reage em momentos avançados da evolução de qualquer problema. Recordemos que os efeitos de alterações climáticas que sofremos hoje se devem à poluição de há 50 anos atrás, ora durante este período a população mundial cresceu, o que implica um maior consumo energético. Como serão os efeitos climáticos daqui a 50 anos?
A ganância humana tem tendência a piorar esta crise ambiental, vejamos a renúncia chinesa ao protocolo de Quioto, e se na China apenas uma ínfima percentagem da população tem carro, imaginemos quando houver um carro para cada 5 chineses, será uma aberração!...
Digamos que a atitude humana perante o ambiente é um suicídio global. Imaginemos um fumador que sabe os malefícios do tabaco, não é viciado, mas insiste em fumar porque lhe dá estatuto. Comparando esta situação à crise ambiental vê-se um perfeito encaixe, arrisco-me a dizer que 40% do consumo energético será por puro comodismo.
A verdade é que, de facto, “we are digging our graves”.
Rui Ramos, 12.ºACT
sábado, 21 de novembro de 2009
EFEMÉRIDE II
O Dia Nacional da Cultura Científica, 24 de Novembro, instituído em 1997 para comemorar o nascimento de Rómulo de Carvalho e divulgar o seu trabalho na promoção da cultura científica e no ensino da ciência, celebra-se durante esta semana.
Se tens interesse pelo tema, navega pelo site http://www.cienciaviva.pt/semanact/
Até Breve!
J.B.
EFEMÉRIDE I

Refiro-me, claro está, ao poeta e pedagogo António Gedeão.
1906 - Nascimento de António Gedeão
Morre a 19 de Fevereiro de 1997
A 24 de Novembro de 1906, nasce, em Lisboa, Rómulo Vasco da Gama de Carvalho, professor, investigador e poeta. Como pedagogo, foi autor de inúmeras obras de divulgação científica e, como poeta, sob o pseudónimo de António Gedeão, escreveu conhecidos poemas como Lágrima de Preta e Pedra Filosofal.
Para a posteridade, e uma vez que Pedra Filosofal é conhecidíssima de todos, deixo Lágrima de Preta, um hino à simbiose entre a pedagogia e a poesia, sem esquecer o lado humano. Simplesmente Lindo!!!
Até breve!
J.B.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
SUGESTÃO DE LEITURA
Conheci Bernardo faz birra (de Hiawyn Oram e com ilustrações de Satoshi Kitamura, da Caminho) aquando da minha passagem por alguns blogs que sigo constantemente.
Achei piada ao título, até porque o que não falta hoje em dia por aí são birras... por tudo e por nada!!!
Sem ainda nada conhecer do seu interior, comecei a imaginar quais seriam as birras do Bernardo... Dei por mim a imaginar as minhas birras, as birras dos colegas, as birras dos alunos,... Enfim, um exercício de "brainstorming" super-divertido...
Pensei em comprá-lo, mas está difícil...
Se, por acaso, alguém o encontrar por aí, faça o favor de avisar. Se o encontrar, prometo falar dele aqui.
Curioso? Bastante..
Até breve!
J.B.
Achei piada ao título, até porque o que não falta hoje em dia por aí são birras... por tudo e por nada!!!
Sem ainda nada conhecer do seu interior, comecei a imaginar quais seriam as birras do Bernardo... Dei por mim a imaginar as minhas birras, as birras dos colegas, as birras dos alunos,... Enfim, um exercício de "brainstorming" super-divertido...
Pensei em comprá-lo, mas está difícil...
Se, por acaso, alguém o encontrar por aí, faça o favor de avisar. Se o encontrar, prometo falar dele aqui.
Curioso? Bastante..
Até breve!
J.B.
domingo, 15 de novembro de 2009
PROJECTO AJUDAR!
A par do que tem vido a acontecer em anos lectivos anteriores, mais uma vez, chegou a hora de prestar alguma atenção aos outros. Mais precisamente aos alunos do nosso Agrupamento que, por variadíssimas razões, precisam de mais um pouco para se sentirem mais felizes no Natal que se aproxima.
Assim, srs. Professores, alunos e funcionários das escolas do nosso Agrupamento é chegada a hora de doar aquele casaco em bom estado, mas que já não quer usar, a camisola vermelha ou azul que lhe ocupa a cómoda que está a abarrotar, as sapatilhas e o que o seu coração quiser partilhar!
Os cartazes vão aparecer nas escolas do Agrupamento!
Procedam como nos anos anteriores.
Vão ver que não dói nem custa nada!
sábado, 14 de novembro de 2009
INÉRCIA OU DESCONHECIMENTO?
Boa noite, meus amigos e amigas...
Hoje dei por mim a pensar que a ausência sistemática de comentários às várias mensagens publicadas no blogue pode ser sinal de uma situaçao preocupante.
Por um lado, inércia: se assim for, significa que os "bloguistas" andam distraídos, não querem saber da nada, andam na blogosfera por ver andar os outros... Isso é mau, amigos... O blogue foi criado para vós, com muita dedicaçao... No mínimo, algum comentário... é sempre bom perceber que há receptores do outro lado...
Por outro lado, desconhecimento... Será de crer que o pessoal da escola nao sabe da existência deste blog? Não acredito... Há aqui muitas horas de dedicaçao...
Aqui fica o repto. Espero que alguém tenha a coragem de dar o primeiro passo... Este blog, sem vós, não existe...
Quero ouvir/ler sugestões, críticas (desde que construtivas...), enfim...
Aguardemos, como se diz na minha terra!
Um abraço
José Brás
Hoje dei por mim a pensar que a ausência sistemática de comentários às várias mensagens publicadas no blogue pode ser sinal de uma situaçao preocupante.
Por um lado, inércia: se assim for, significa que os "bloguistas" andam distraídos, não querem saber da nada, andam na blogosfera por ver andar os outros... Isso é mau, amigos... O blogue foi criado para vós, com muita dedicaçao... No mínimo, algum comentário... é sempre bom perceber que há receptores do outro lado...
Por outro lado, desconhecimento... Será de crer que o pessoal da escola nao sabe da existência deste blog? Não acredito... Há aqui muitas horas de dedicaçao...
Aqui fica o repto. Espero que alguém tenha a coragem de dar o primeiro passo... Este blog, sem vós, não existe...
Quero ouvir/ler sugestões, críticas (desde que construtivas...), enfim...
Aguardemos, como se diz na minha terra!
Um abraço
José Brás
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A MINHA MENSAGEM PARA VÓS...
Nao tive oportunidade de o fazer mais cedo... Peço desculpa por isso. Mas aqui fica o meu desabafo, pela boca do Ary, para todos aqueles que estudam e vivem o Agrupamento.
Um abraço para todos!
José Brás
APRENDER A ESTUDAR
Estudar é muito importante, mas pode-se estudar de várias maneiras...
Muitas vezes estudar não é só aprender o que vem nos livros.
Estudar não é só ler nos livros que há nas escolas.
É também aprender a ser livres, sem ideias tolas.
Ler um livro é muito importante, às vezes, urgente.
Mas os livros não são o bastante para a gente ser gente.
É preciso aprender a escrever, mas também a viver, mas também a sonhar.
É preciso aprender a crescer, aprender a estudar.
Aprender a crescer quer dizer:
aprender a estudar, a conhecer os outros, a ajudar os outros, a viver com os outros.
E quem aprende a viver com os outros aprende sempre a viver bem consigo próprio.
Não merecer um castigo é estudar.
Estar contente consigo é estudar.
Aprender a terra, aprender o trigo e ter um amigo também é estudar.
Estudar também é repartir, também é saber dar o que a gente souber dividir para multiplicar.
Estudar é escrever um ditado sem ninguém nos ditar;
e se um erro nos for apontado é sabê-lo emendar.
É preciso, em vez de um tinteiro, ter uma cabeça
que saiba pensar, pois, na escola da vida, primeiro está saber estudar.
Contar todas as papoilas de um trigal é a mais linda conta que se pode fazer.
Dizer apenas música, quando se ouve um pássaro,
pode ser a mais bela redacção do mundo...
Estudar é muito mas pensar é tudo!
José Carlos Ary dos Santos, Obra poética, Ed. Caminho
Um abraço para todos!
José Brás
APRENDER A ESTUDAR
Estudar é muito importante, mas pode-se estudar de várias maneiras...
Muitas vezes estudar não é só aprender o que vem nos livros.
Estudar não é só ler nos livros que há nas escolas.
É também aprender a ser livres, sem ideias tolas.
Ler um livro é muito importante, às vezes, urgente.
Mas os livros não são o bastante para a gente ser gente.
É preciso aprender a escrever, mas também a viver, mas também a sonhar.
É preciso aprender a crescer, aprender a estudar.
Aprender a crescer quer dizer:
aprender a estudar, a conhecer os outros, a ajudar os outros, a viver com os outros.
E quem aprende a viver com os outros aprende sempre a viver bem consigo próprio.
Não merecer um castigo é estudar.
Estar contente consigo é estudar.
Aprender a terra, aprender o trigo e ter um amigo também é estudar.
Estudar também é repartir, também é saber dar o que a gente souber dividir para multiplicar.
Estudar é escrever um ditado sem ninguém nos ditar;
e se um erro nos for apontado é sabê-lo emendar.
É preciso, em vez de um tinteiro, ter uma cabeça
que saiba pensar, pois, na escola da vida, primeiro está saber estudar.
Contar todas as papoilas de um trigal é a mais linda conta que se pode fazer.
Dizer apenas música, quando se ouve um pássaro,
pode ser a mais bela redacção do mundo...
Estudar é muito mas pensar é tudo!
José Carlos Ary dos Santos, Obra poética, Ed. Caminho
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
HELP! THE BEATLES
Já que a recepção aos novos professores do Agrupamento se realizará no próximo dia 11 de Novembro, Quarta - feira, com passeio à tarde em torno das aldeias concelhias, um "Porto de Honra" na "Nossa Senhora do Amparo" e um jantar na Escola Dr. Ramiro Salgado, o Departamento de Línguas deixa aqui o desejo de uma excelente estadia a todos os colegas.
Para que o dia seja pleno, não esqueçam que esse é também o dia da celebração do S. MARTINHO! CASTANHAS E VINHO! O último só mesmo na noite da aldeia mais famosa deste dia - Maçores.
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